top of page

Por Que “Bonzinho Só se Fode"? A Verdade Sobre a Autoanulação

Foto do escritor: Alessander Raker StehlingAlessander Raker Stehling

Dizem que bonzinho só se fo#&, concorda? Discorda? Quando digo bonzinho, estou falando daquela pessoa que faz de tudo pelos outros, cuida de todo mundo, menos dela mesma. Como surgem? Onde vivem? Do que se alimentam? Essa é a reportagem do Globo Repórter de hoje! Hahaha, brincadeirinha… Mas vamos falar disso mesmo.


Quando crianças, sentimos a necessidade de receber amor e cuidados — isso é o básico para a sobrevivência. E foi observando nosso ambiente que percebemos um padrão: se fôssemos gentis, atenciosos e não incomodássemos muito, teríamos reações mais positivas dos adultos ao redor. Para alguns, isso significava ganhar carinho e atenção. Para outros, significava apenas evitar broncas, distanciamento ou até violência emocional. E foi assim que nos tornamos bonzinhos: um mecanismo de sobrevivência que funcionou… por um tempo.


O problema é que essa estratégia infantil de agradar os outros para ser aceito continua na vida adulta, mas agora com um preço alto: a autoanulação. O bonzinho é aquele que sempre se sacrifica pelos outros, que está disposto a fazer qualquer coisa para ser querido, que se sente culpado ao dizer “não”. Muitos se gabam de serem prestativos, acreditando ser a personificação do altruísmo. Mas quando um relacionamento acaba, lá está ele dizendo: “Eu fiz de tudo por essa pessoa”, “Me doei ao máximo”, “Me sacrifiquei pela nossa relação”…


E é aqui que mora o problema. O bonzinho acredita que age por amor, mas, no fundo — normalmente de forma inconsciente — ele faz isso para se sentir amado e valorizado. Se fosse amor genuíno, não haveria cobrança no final, certo? O que existe é uma expectativa subjacente: “Se eu cuidar de todo mundo, um dia vão cuidar de mim”.


Só que esse “um dia” nunca chega. Pelo contrário, quanto mais o bonzinho se doa, mais as pessoas se acostumam a receber sem retribuir. E é assim que ele se sente usado, injustiçado, amargurado. Mas a culpa não é dos outros: é dele, que nunca soube impor limites — não porque nunca quis, mas porque nunca aprendeu.



Então, como sair dessa? Primeiro, entenda: você não precisa ser amado por todos. Você não vai morrer ou perder todo mundo se disser “não”. Pratique a arte de se priorizar. Comece a identificar quando está agindo por vontade própria ou por medo de desagradar. Pergunte-se: “Eu quero fazer isso ou estou com medo da reação do outro?” E lembre-se: gentileza sem limites vira desprezo próprio.


“Ah, mas você está me incentivando a ser egoísta?!” Não, não se trata de se tornar egoísta, mas de aprender a ser justo consigo mesmo. É hora de parar de esperar que os outros lhe deem o que você mesmo não se dá: respeito, valor e amor-próprio. Porque, no fim das contas, quem se respeita não precisa mendigar afeto. E quem aprende a se colocar em primeiro lugar finalmente entende que ser bonzinho não é uma virtude — é apenas uma estratégia velha e falida que serviu em determinado momento, mas que agora você já pode abandonar.


Priorize-se!


— Alessander Raker Stehling

📚 Transforme sua vida com 3 E-books Essenciais para o seu Autoconhecimento.


☑ Aprenda Psicanálise de forma Simples e Fácil. Clique no link e conheça o nosso curso ➜ https://www.psicanalisefacil.com.br/curso-psicanalise-facil



“Quem quer agradar a todos não agrada a ninguém.” Jean Jaques Rousseau
“Quem quer agradar a todos não agrada a ninguém.” Frase Jean Jaques Rousseau

Comments


Psicanalise Fácil Branca Png.png
Logo Whatsapp

Atendimento 

Seg. a Sex.

9H às 18H

Siga Psicanálise Fácil

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2025 por Psicanálise Fácil. Todos os direitos reservados.

bottom of page