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Como o Ambiente Familiar Molda Quem Somos e Como Podemos Nos Redescobrir

  • Foto do escritor: Alessander Raker Stehling
    Alessander Raker Stehling
  • 16 de mar.
  • 2 min de leitura

Quem você seria se não precisasse provar nada para ninguém? Se pudesse viver sem medo de decepcionar os outros?


O ambiente em que nascemos nos molda profundamente. Quem cresce em uma família amorosa recebe afeto, incentivo e segurança, aprendendo que o mundo pode ser confiável. Já quem nasce em um lar disfuncional encara rejeição, críticas e negligência, absorvendo uma única lição: você precisa se defender. E assim, a vida vira uma batalha por aceitação ou sobrevivência.


Mas há um detalhe que poucos percebem: independentemente de termos tido um ambiente bom ou ruim, todos crescemos alienados de nós mesmos.


Desde cedo, aprendemos a ser quem os outros querem. A criança que percebe que sua raiva não é bem-vinda, reprime o que sente. Quem entende que só é valorizado pelo que faz, passa a medir seu próprio valor pelo desempenho. Nossa identidade é moldada por família, escola, religião, cultura — e, sem perceber, nos afastamos da nossa essência. Vestimos máscaras, seguimos roteiros, vivemos tentando caber em moldes que nunca escolhemos.



E então vem o grande dilema: como saber quem realmente somos? Como separar o que é nosso do que foi imposto?


Por isso, desde Sócrates até Freud, tantos pensadores defenderam o autoconhecimento. Conhecer-se é tirar as camadas de ilusão que carregamos sobre nós mesmos. É entender nossos medos, crenças, traumas, potencialidades, fraquezas, desejos, sombras. Quem se conhece de verdade percebe que não é melhor nem pior que ninguém — apenas humano. E, ao compreender isso, se torna mais livre, mais empático e mais capaz de perdoar.


Afinal, se já é difícil ser você, por que seria fácil para os outros?



— Alessander Raker Stehling

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“O homem que se conhece realmente, torna-se mais modesto. Indulgente para com os defeitos de outrem, está pronto para perdoar.” Frase Sándor Ferenczi
“O homem que se conhece realmente, torna-se mais modesto. Indulgente para com os defeitos de outrem, está pronto para perdoar.” Frase Sándor Ferenczi

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