Visando à nossa sobrevivência, desde muito cedo aprendemos a nos adaptar ao jeito dos nossos pais. Esse modo de funcionamento é mantido na vida adulta, e assim mantemos nossa adaptação às normas sociais. A pressão para nos encaixarmos em determinados padrões de sucesso, beleza e comportamentos nos leva a moldar nossas vidas de acordo com as exigências externas, em detrimento de nossa verdadeira essência.
Nos esforçamos para atender às expectativas dos professores, colegas de classe, amigos, amores e até mesmo desconhecidos nas redes sociais. A busca incessante por validação externa — aprendida na infância como estratégia de sobrevivência — nos leva a abandonar nossas verdadeiras paixões, talentos inatos e sonhos mais profundos.
Gradualmente, nos afastamos de quem realmente somos, criando uma máscara para nos adequarmos ao que é socialmente aceito. Perdemos a conexão com nossa autenticidade, substituindo-a por uma versão diluída de nós mesmos, projetada para agradar aos outros.
Essa desconexão interior nos leva a um sentimento de vazio e insatisfação, mesmo quando aparentemente alcançamos o sucesso aos olhos do mundo. Porque, no fundo, sabemos que estamos vivendo uma vida que não nos pertence.
No entanto, é possível reencontrar nosso eu autêntico. Requer coragem para desafiar as expectativas externas e reconectar-se com nossos verdadeiros desejos e valores. Significa olharmos para dentro, encontrarmos nossa voz interior e seguirmos nosso próprio caminho, mesmo que isso signifique desagradar aos outros.
Ao nos permitirmos ser quem realmente somos, encontramos uma sensação de paz e realização que não pode ser obtida através da busca incessante por aprovação externa. Descobrimos que a verdadeira felicidade reside na autoaceitação, com todas as nossas imperfeições e singularidades.
“Todos nós nascemos originais e morremos cópias.” Carl Gustav Jung
— Alessander Raker Stehling
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