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Pessoas Feridas Ferem Pessoas: Entenda Seus Gatilhos Emocionais Segundo a Psicologia

  • Foto do escritor: Alessander Raker Stehling
    Alessander Raker Stehling
  • há 21 horas
  • 2 min de leitura

Já viu aqueles vídeos de resgate de animal na internet?


Às vezes, aparece um cachorro abandonado num terreno baldio, magro, sujo, tremendo de frio. A pessoa se aproxima devagar, com uma cordinha ou um petisco, mas o bichinho late, rosna, tenta morder. Está apavorado. Ele não entende que aquilo é um resgate. Para ele, aquilo parece mais uma ameaça.


O ser humano faz a mesma coisa.


Só que com um agravante: a gente não reage apenas ao que está acontecendo de verdade. A gente reage, muitas vezes, ao que aquilo nos lembra.


Uma bronca no trabalho pode ativar a memória de quando você era criança e foi humilhado na frente da sala toda. Um término de namoro hoje pode reviver aquela sensação de abandono de quando seus pais se separaram. E, de repente, a pessoa que te ama se torna “o inimigo”.


O problema é que — diferente do cachorro, que está reagindo a uma ameaça real — a gente, às vezes, está lutando contra fantasmas.


O nosso cérebro registra memórias emocionais de forma muito mais forte do que fatos objetivos. Isso significa que certas situações que, racionalmente, não oferecem perigo podem ser interpretadas pelo nosso inconsciente como uma ameaça gravíssima. E, para se proteger, a pessoa se fecha, ataca, grita, destrói, mente, se afasta, manipula ou se sabota.

É o que Carl Rogers chamou de comportamento destrutivo como defesa.

Por trás da agressividade, da arrogância ou da indiferença, muitas vezes, existe alguém apavorado, tentando sobreviver a terrores íntimos que nem sempre sabe nomear.


Isso não é desculpa para ninguém fazer mal aos outros.

Mas é um convite pra gente olhar além do comportamento.

É tentar entender que pessoas feridas ferem pessoas.

E que, em algum momento, a gente também já reagiu assim.

Você já deve ter tido algum episódio de explosão emocional em que depois pensou: “Por que eu fiz aquilo? Não era pra tudo isso…”. Pois é.


A diferença entre quem vive preso nesses ciclos e quem amadurece está justamente em reconhecer esses mecanismos.

Entender que o problema nem sempre está na situação, mas na memória que ela desperta.

E que, se não aprendermos a lidar com isso, vamos viver mordendo quem só queria nos oferecer ajuda.


Então, da próxima vez que alguém reagir de forma agressiva, antes de devolver na mesma moeda, pergunte-se:

“Será que isso é sobre mim ou sobre alguma dor que essa pessoa carrega?”


E, principalmente — faça isso consigo mesmo.

Observe suas reações. Pergunte de onde vem esse medo, essa raiva, essa desconfiança toda. Porque quem não cuida das próprias feridas acaba afastando até quem veio só querendo amar.


— Alessander Raker Stehling

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“Pela necessidade de se defender dos seus terrores íntimos, o indivíduo pode vir a se comportar e se comporta de maneira incrivelmente feroz, horrorosamente destrutiva, imatura, regressiva, antissocial, prejudicial!” Frase Carl Rogers
“Pela necessidade de se defender dos seus terrores íntimos, o indivíduo pode vir a se comportar e se comporta de maneira incrivelmente feroz, horrorosamente destrutiva, imatura, regressiva, antissocial, prejudicial!” Frase Carl Rogers

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