O que Nietzsche, Freud e Goethe têm em comum? “Muitas coisas, obviamente.”, sim, concordo com você, mas quero chamar a atenção para um ponto: a valorização da experiência singular. Esses homens, cada um à sua maneira, escreveram com o próprio sangue, imprimindo em suas obras a intensidade das suas vivências, sofrimentos, paixões e descobertas.
Freud, o pai da psicanálise, não se limitou apenas à prática clínica. Ele foi neurologista, professor, pesquisador, crítico da sociedade e cultura, ensaísta e tinha também uma paixão especial pela arqueologia e drama grego. Essas influências não só enriqueceram seu entendimento da mente humana, mas também deram profundidade às suas teorias. Não podemos esquecer do mergulho dele na filosofia, buscando compreender o ser humano em toda a sua complexidade. Ele usou essas vivências para tecer a teia da psicanálise, explorando o inconsciente como um arqueólogo desbrava ruínas antigas, em busca das verdades enterradas do nosso passado.
Nietzsche, por sua vez, era um espírito livre, cuja mente aberta permitia abraçar o perspectivismo — a ideia de que a verdade não é única, mas multifacetada, dependente dos olhares e experiências de cada indivíduo. Ele aceitava as emoções como parte integral da totalidade humana, sem tentar reprimi-las ou negá-las. Sua escrita é uma dança entre a prosa e a poesia, entre aforismos e narrativas. Nietzsche escreveu como quem compõe música, e sim, você pode encontrar suas composições no Spotify. Ele nos deixou não apenas palavras, mas melodias que ecoam a intensidade de sua vida e pensamento.
Goethe, o gênio multifacetado, era um apaixonado pela arte em todas as suas formas. Poeta, dramaturgo, cientista, e teórico, sua vida foi uma celebração à criatividade. Goethe mergulhou na literatura, no teatro, na música, e até na pintura, deixando um legado que transcende os séculos. Além de tudo isso, ele foi um baita cientista. Suas pesquisas botânicas e sua teoria das cores mostraram que sua curiosidade e amor pelo conhecimento não conheciam limites. Ele viveu com a coragem de experimentar, de sentir, de criar, e de transformar suas experiências em obras que até hoje nos inspiram.
A coragem e a vontade de viver e experimentar a vida destes homens são um convite para todos nós. Eles nos mostram que é preciso se entregar às nossas paixões, abraçar nossas emoções, e mergulhar nas experiências que a vida nos oferece. Escrever com o próprio sangue significa viver intensamente, sem medo de se machucar, sem medo de se perder, pois é na profundidade das nossas vivências que encontramos a verdadeira riqueza do ser.
Então, querido leitor, deixe-se inspirar pela ousadia de Freud, pela mente aberta de Nietzsche, e pela paixão de Goethe. Viva a vida com a mesma intensidade, busque suas próprias verdades, e escreva sua história com o sangue das suas experiências. Pois, no fim, são essas vivências que revelam a grandiosidade do ser humano, que nos concedem a coragem de sermos autênticos e a força para moldar o mundo com o poder de nossas experiências e paixões.
Vá e viva!
— Alessander Raker Stehling
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