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Hemingway, Aristóteles e Você: O Caminho para o Melhor de Si

Foto do escritor: Alessander Raker StehlingAlessander Raker Stehling

Dizem que Ernest Hemingway reescreveu 39 vezes o final de “Adeus às Armas”. Trinta e nove vezes, putz! Pense nisso: uma máquina de escrever, o som repetitivo das teclas, folhas amassadas espalhadas pelo chão, a frustração estampada no olhar. Talvez ele lesse e dissesse a si mesmo: “É, ficou uma bosta.” Então dava uma volta para espairecer, fumava um cigarro, voltava para a cadeira, respirava fundo e começava tudo de novo. Quem aguenta isso?


Talvez você pense: “Tá louco, eu entregava de primeira e ficava de boas. Ou jogava tudo pro alto e tacava o fo#@-se. Quem tem paciência pra isso?” E eu te entendo. Parece insano, não é? Mas agora me diga: você desiste fácil assim diante dos primeiros desafios da vida?


Quantas vezes você abandonou um sonho só porque ele deu errado na primeira tentativa? Quantas vezes você encerrou um relacionamento diante dos primeiros obstáculos que apareceram? Quantas vezes olhou para dentro de si, encontrou algo que não gostava — talvez um trauma, um comportamento disfuncional ou uma insegurança — e disse: “Ah, é meu jeito mesmo. Nasci assim, vou morrer assim.”



A verdade é que a excelência, como Aristóteles nos ensinou, não é um ato isolado — é um hábito. Hemingway não reescreveu aquele final por obsessão, mas porque sabia que algo grandioso demanda repetição, persistência e esforço contínuo. E nós, tantas vezes, esperamos que a perfeição surja logo no primeiro rascunho. Quando ela não vem, desistimos. Abandonamos projetos, relações, sonhos, e até nós mesmos.


Hemingway nos ensina que a pressa é inimiga da perfeição. E isso não tem nada a ver com perfeccionismo, mas com compromisso. Compromisso com aquilo que você acredita ser o melhor de si.


Agora, pense comigo: e se, em vez de desistir, você decidisse reescrever a sua história? Ao invés de abandonar um sonho por causa de um tropeço, tentasse de novo — de uma forma diferente? Ao invés de desistir de um relacionamento nos primeiros conflitos, aprendesse a ouvir, a ceder e a crescer junto? Ao invés de dizer “eu sou assim mesmo” e aceitar suas limitações, se dedicasse a melhorar, um dia de cada vez?


Não importa quantas vezes você erre. O que importa é a sua capacidade de levantar, respirar fundo e tentar outra vez. Como Hemingway diante da máquina de escrever, a cada folha amassada ele sabia que estava mais próximo do final que tanto almejava.


Porque, no fim das contas, a excelência não é só sobre o que você faz. É sobre quem você se torna enquanto faz.


— Alessander Raker Stehling

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“Somos o que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, é um hábito.” Frase Aristóteles
“Somos o que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, é um hábito.” Frase Aristóteles

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