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Como Explorar o Inconsciente e Descobrir Seus Desejos Mais Profundos Segundo Freud

Foto do escritor: Alessander Raker StehlingAlessander Raker Stehling

“Então foi isso que aconteceu, Camila. Ops, quer dizer, Flávia.”

“Você me chamou de Camila? Tava pensando na sua ex, Roberto?”

“Não é isso, amor, foi sem querer…”

“Sem querer? O nome Camila e Flávia são totalmente diferentes, né, meu bem…”


Vish, essa discussão entre Flávia e Roberto vai dar pano pra manga. E você, já passou por isso? Já trocou o nome da atual pela ex? Eita ferro… Isso que aconteceu se chama lapso, ou engano na fala. Freud, no mínimo, iria investigar esse “erro” do Roberto — mesmo ele jurando até a morte que não estava pensando na ex.


De toda forma, o “sem querer” que o Roberto tentou explicar é real. Ele não seria maluco de chamar a atual pelo nome da ex de propósito — brincar com a morte não é nada saudável, né? Mas o inconsciente, ah, esse não tá nem aí pra lógica ou conveniência. Ele é um universo gigantesco que a gente não controla nem acessa diretamente, e, mesmo assim, interfere em praticamente tudo o que fazemos.


Pra entender melhor, imagine que sua psique é como um iceberg. A parte visível, acima da água, é a sua consciência — aquilo que você percebe e sabe. Mas a parte submersa, maior e mais profunda, é o inconsciente. É lá que ficam memórias, desejos, traumas, experiências e até conflitos que você nem imagina que existem, mas que estão lá, agindo nos bastidores.


Se o inconsciente parece misterioso, é porque ele é mesmo. Não dá pra acessá-lo diretamente, mas ele se manifesta de várias formas no dia a dia: lapsos, sonhos, atos falhos, esquecimentos e até certos comportamentos que você não consegue explicar.


“Ah, mas isso é coisa de Freud, né? O inconsciente nem existe!”


Olha, muita gente diz isso, mas a ciência atual confirma que processos inconscientes são reais e fundamentais. Estudos em neurociência mostram que grande parte das nossas decisões é tomada sem que a gente tenha consciência disso. Nosso cérebro processa informações e reage muito antes de termos qualquer percepção consciente.


Quer um exemplo? Pense naquele momento em que você freia o carro bruscamente porque um pedestre atravessou de repente. É automático, certo? Você não para pra pensar: “Hmmm, estou vendo um pedestre, será que devo frear agora?” Não! Seu inconsciente já decidiu e agiu antes que você sequer percebesse o perigo.



Mas, se o inconsciente é inacessível, como podemos explorá-lo? Essa é uma boa pergunta. Freud propôs algumas formas criativas, como interpretar os sonhos, que ele chamava de “a via régia para o inconsciente”. Sonhos são cheios de mensagens simbólicas que revelam desejos ou conflitos internos. Outra forma é prestar atenção em lapsos e atos falhos, como o do Roberto. Um simples erro pode revelar algo mais profundo, latente.


Tem também a associação livre, usada na terapia, onde você fala tudo o que vem à mente, sem censura, permitindo que ideias inconscientes surjam naturalmente. E até sintomas como ansiedade e fobias podem ser mensagens codificadas do inconsciente, pedindo atenção.


E o que tudo isso tem a ver com você? Absolutamente tudo! O inconsciente influencia como você ama, trabalha, decide e se relaciona. Muitas vezes, é ele que te “sabota” quando você quer muito algo, mas acaba tomando decisões contrárias. E também é ele que te protege, escondendo memórias dolorosas para evitar que você se sobrecarregue.


Entender o inconsciente é como abrir uma porta pra si mesmo. E, no fim das contas, pode ser libertador. Conhecer o que está escondido ajuda a entender por que somos como somos.


Agora, voltando ao drama do Roberto e da Flávia… Será que ele estava mesmo pensando na ex, ou foi só um pequeno deslize do inconsciente? Bem, só um bom terapeuta — ou o tempo — pode responder.


Como dizem por aí: “Ele que lute!”


— Alessander Raker Stehling

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“Chamamos um processo de inconsciente quando temos de supor que no momento ele está ativado, embora no momento nada saibamos dele.” Frase Freud
“Chamamos um processo de inconsciente quando temos de supor que no momento ele está ativado, embora no momento nada saibamos dele.” Frase Freud

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