O que te faz sentir vivo? Sim, vivo de verdade — com o coração batendo mais forte, os olhos marejados e aquela sensação de que o mundo tem um sentido que vai além de você mesmo. Talvez seja a paixão que encontra naquilo que faz, nas relações que constrói, nos momentos que compartilha com quem ama. Pode ser uma viagem que te abre os olhos para novos horizontes ou um livro que desafia seu modo de ver a vida. Ou talvez seja o simples fato de acordar todos os dias com o desejo de fazer a diferença, de criar, de transformar.
Goethe, o mestre que enxergava a vida como ninguém, disse: “A vida pertence aos vivos, e aqueles que vivem devem estar preparados para a mudança.” Essa frase é muito mais do que um convite à existência; é uma provocação. Viver, para Goethe, não era uma questão de sobrevivência. Ele não era homem de teorias vazias, nem de ensinamentos limitados a páginas. O que outros se contentavam em tecer em palavras, ele viveu na pele, experimentando cada sensação, cada desafio, cada mudança que a vida lhe oferecia. Para ele, estar vivo significava mergulhar no mundo, experimentar suas alegrias, aceitar suas dores e abraçar a transformação.
Goethe foi o maior porque, enquanto muitos teorizavam, ele sentia. Onde alguns viam apenas a sombra da morte, ele enxergava a renovação constante. Ele se entregou aos amores intensos, às viagens inesperadas, à criação poética e científica. Ele compreendia que a vida é efêmera e fluida, e que viver de verdade exige coragem para deixar ir o que já passou e abertura para receber o que está por vir.
Rigidez, saudade excessiva, apego ao passado — tudo isso nos prende e nos impede de viver, porque, como bem disse Heráclito, “Nada é permanente, exceto a mudança.” Goethe sabia disso, e por isso nunca ficou parado. Ele amava o novo, nutria-se do inesperado e buscava a todo instante o que o fazia sentir-se vivo.
Então, eu te pergunto: você está vivendo como ele? Está buscando aquilo que te enche de vida? Goethe nos deixou a lição de que morrer em vida é a maior das perdas. Se nos tornamos rígidos, se deixamos que o medo da mudança nos paralise, perdemos o verdadeiro significado de estar aqui.
Não se acomode no conhecido; vá em direção ao que faz seu coração pulsar, sem medo da transformação, porque a vida, essa que pertence aos vivos, é um rio em movimento, e, se você tiver a coragem de mergulhar, ela te levará a experiências tão profundas e intensas que transformarão para sempre quem você é.
— Alessander Raker Stehling
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