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Descubra Como Lidar com Comportamentos e Famílias Disfuncionais

Foto do escritor: Alessander Raker StehlingAlessander Raker Stehling

A primeira vez que ouvi da minha professora o termo “disfuncional”, fiquei com uma pulga atrás da orelha. Ela falava de famílias, comportamentos e dinâmicas disfuncionais. E, caso você não saiba exatamente o que esse termo significa — principalmente na psicologia — fique tranquilo, porque é sobre isso que iremos falar agora.


Apresento-lhe Pedrinho. Ele cresceu em uma família onde os conflitos eram constantes. Os pais discutiam quase todos os dias, muitas vezes na frente dele. Quando Pedrinho queria expressar seus sentimentos ou pedir ajuda, recebia respostas como: “Você está exagerando, menino!” ou “Pare de ser fresco. Se vira.” Esse tipo de interação, infelizmente, é comum em famílias disfuncionais.


Uma família disfuncional é aquela em que os padrões de interação e comunicação são prejudiciais. Em vez de promoverem apoio, acolhimento e crescimento, elas geram conflitos, sofrimento emocional e dificuldades para que cada membro se desenvolva plenamente. Com o tempo, Pedrinho foi aprendendo que não podia confiar nas pessoas para dividir suas angústias ou pedir ajuda. Isso não é apenas triste; é um exemplo claro de como uma família disfuncional pode impactar profundamente a forma como encaramos o mundo e a nós mesmos.


Agora, vamos falar sobre os comportamentos disfuncionais. Quando adulto, Pedrinho desenvolveu um hábito curioso: ele nunca pedia ajuda — nem no trabalho, nem nos relacionamentos. Uma vez, ao se deparar com um problema complicado no trabalho, passou noites em claro tentando resolvê-lo sozinho, até que, um belo dia, um colega percebeu e lhe ofereceu ajuda. A resposta de Pedrinho? “Eu dou conta, não se preocupe. Eu não preciso de ajuda.”


Esse é um exemplo de comportamento disfuncional. Comportamentos disfuncionais são aqueles que, em vez de nos ajudarem a viver plenamente, acabam nos “ferrando” e/ou prejudicando as pessoas ao nosso redor. No caso de Pedrinho, sua dificuldade em pedir ajuda estava ligada às mensagens que ele recebeu na infância. Ele aprendeu que pedir ajuda era sinal de fraqueza e carregou essa crença consigo, mesmo quando ela não fazia mais sentido. A consequência disso é que ele fazia tudo sozinho, mesmo quando as pessoas se disponibilizavam a ajudá-lo — um baita prejuízo.



Mas nem tudo está perdido para Pedrinho — nem para quem se identifica com ele. A boa notícia é que tanto os padrões familiares disfuncionais quanto os comportamentos disfuncionais podem ser transformados. Pedrinho começou a terapia e, pouco a pouco, foi aprendendo que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem. Ele também descobriu que os padrões que aprendeu na infância não precisam definir quem ele é ou quem ele quer ser.


Se você se reconhece na história de Pedrinho, saiba que isso é mais comum do que parece. Compreender o que é disfuncional é o primeiro passo para mudá-lo. E lembre-se: você não precisa lidar com isso sozinho. Buscar apoio, seja de um terapeuta, ou de pessoas em quem você confia, pode ser o início de uma jornada de transformação.


Afinal, o ponto de partida não define o destino. O que realmente importa é onde você deseja chegar e as escolhas que faz para trilhar esse caminho. Transformar padrões disfuncionais exige coragem, mas cada passo rumo à mudança é um ato de liberdade e de construção de uma vida mais saudável e plena para você e todos ao seu redor.


— Alessander Raker Stehling

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A experiência nos ensina que o mundo emocional dos adultos se baseia em grande medida nas impressões da infância - Frase Alessander Raker Stehling
A experiência nos ensina que o mundo emocional dos adultos se baseia em grande medida nas impressões da infância - Frase Alessander Raker Stehling

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