Nas palavras sábias de Jung, encontramos a dualidade intrínseca entre as relações e a solidão. Ambas têm seu valor único e inegável. As relações nos proporcionam conexão, crescimento e compartilhamento de experiências, enquanto a solidão nos oferece introspecção, tranquilidade e organização interior.
Entretanto, como em todas as coisas na vida, o equilíbrio é fundamental. Permitir-se desfrutar dos benefícios das relações sem perder a essência na solidão, e vice-versa, é uma arte que requer prática e consciência. A solidão pode, de fato, tornar-se viciante quando nos encontramos confortáveis em nossa própria companhia, descobrindo a paz e a serenidade que ela proporciona. Contudo, não podemos nos fechar completamente ao mundo, pois as interações humanas também são essenciais para nosso desenvolvimento pessoal e emocional.
Como diria Saramago: “É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.” Desta forma, podemos dizer que é na interação com o outro que refinamos nosso ser, pois ele pode nos apresentar coisas sobre nós que não estamos vendo.
Assim, é importante reconhecer que tanto as relações quanto a solidão têm seu lugar em nossas vidas. Encontrar o equilíbrio entre esses dois extremos nos permite desfrutar plenamente das riquezas de cada experiência. Apreciemos as conexões significativas que as relações nos oferecem, enquanto também valorizamos os momentos de solidão que nos permitem organizar, refletir e recarregar nossas energias.
Como encontrar esse equilíbrio? Cada um precisa descobrir o que funciona para si. Cientes que, como disse Aristóteles: “A virtude consiste em saber encontrar o meio-termo entre dois extremos.”
Boas descobertas e conexões.
Um forte abraço 🫂
— Alessander Raker Stehling
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