Já se relacionou com alguém infantil? Digo, alguém que não quer assumir responsabilidades, que foge do crescimento? Aquela pessoa que prefere jogar a culpa nos outros, escapar usando frases como: “não foi minha culpa”, “a vida é injusta” ou “não posso fazer nada”? Pois é, acredito que já se deparou com alguém assim em algum momento. Ou pior, talvez você seja essa pessoa imatura e irresponsável.
Não podemos negar que é tentador ser mimado, o centro das atenções, ter pessoas dispostas a fazer as coisas por você, em suma, viver uma vida de “rei”. Observe o comportamento da maioria nas mídias sociais: postam fotos de conquistas ou do corpo regularmente, buscando chamar a atenção para si, como crianças que procuram a atenção dos pais. O que esperam com isso? Talvez suprir uma carência infantil, ou se sentirem um pouco melhores consigo mesmas (o famoso ego inflado). No entanto, é inegável que isso é um comportamento infantil, uma busca inconsciente por algo que talvez tenha faltado.
Eu sei, crescer dói, é muito mais confortável ser criança diante da vida, mas precisamos encarar a realidade: a vida não espera, ou como diz o poeta Cazuza: “O tempo não para”. Sejamos honestos, você, eu, todos nós crescemos, e adotar uma atitude infantil diante da vida não facilita as coisas, pelo contrário, torna tudo ainda mais desafiador. A vida não é um conto de fadas, ela exige de nós maturidade, responsabilidade e, principalmente, coragem para enfrentar os desafios diários — o famoso “matar um leão por dia”.
Para amadurecer, precisamos nos desapegar das ilusões infantis e encarar a vida como ela é. É necessário parar de buscar validação nas redes sociais e começar a encontrar dentro de nós mesmos. A verdadeira força vem de dentro, da nossa capacidade de enfrentar nossos medos e superar nossas limitações.
Então, vamos juntos nessa jornada de amadurecimento. Deixemos de lado as desculpas e assumamos nossas responsabilidades. Permitamo-nos errar, aprender e crescer. Afinal, a vida é um constante aprendizado, uma eterna oportunidade de nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos; em resumo, de evoluir.
“O tempo não para, não para não, não para.” Cazuza
— Alessander Raker Stehling
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