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Foto do escritorAlessander Raker Stehling

Superando a Dor Emocional: Dicas Práticas para Lidar com as Emoções Dolorosas e Crescer

Quem gosta de sentir dor? Eu não, e você? Talvez os masoquistas, mas não é o nosso caso. Entretanto, não podemos negar que a dor é nossa companheira ao longo de toda a vida, desde o nascimento.


Imagine um bebê aprendendo a andar: ele se levanta, dá um ou dois passos trêmulos e, inevitavelmente, cai. Cada queda traz desconforto, talvez algumas lágrimas, mas também uma nova tentativa. O bebê não desiste diante da dor; pelo contrário, ele a enfrenta repetidas vezes até que, finalmente, consegue caminhar com confiança.


Essa perseverança instintiva nos ensina muito sobre como lidar com as dores que encontramos ao longo da vida. Diferente das dores físicas das quedas infantis, as dores emocionais e psicológicas podem ser mais desafiadoras de encarar. Muitas vezes, diante dessas experiências dolorosas, tendemos a nos proteger de diversas formas: negamos, reprimimos ou simplesmente fugimos do que nos machuca.


No entanto, ao evitar essas dores internas, acabamos também evitando o aprendizado e o crescimento que elas podem proporcionar. É como se, após a primeira queda, o bebê decidisse nunca mais tentar andar para não se machucar novamente. Ele permaneceria estagnado, perdendo a chance de explorar o mundo e desenvolver novas habilidades.



Da mesma forma, quando nos permitimos sentir e enfrentar a dor, por mais desconfortável que seja, abrimos espaço para a compreensão profunda das nossas experiências. Cada desafio superado, cada emoção dolorosa processada, adiciona camadas de maturidade e resiliência ao nosso ser. Aprendemos mais sobre nós mesmos, sobre nossos limites e sobre a força que possuímos para superar adversidades.


É importante reconhecer que a dor faz parte do processo de crescimento. Não significa que devemos buscá-la, mas sim que devemos acolhê-la quando surgir, entendendo que ela traz consigo oportunidades de evolução. Assim como o bebê que cai e levanta inúmeras vezes, nós também podemos nos reerguer após cada queda, mais fortes e mais conscientes do nosso caminho.


Encarar a dor exige coragem e paciência, mas os frutos desse enfrentamento são imensuráveis. Ganhamos confiança, autonomia e uma profunda conexão com nossas experiências de vida. Permitimos que cada vivência, seja ela prazerosa ou dolorosa, contribua para a construção de quem somos.


Que possamos olhar para as emoções dolorosas com a mesma determinação e inocência daquele bebê que insiste em andar. Aceitar que cair faz parte do processo e que cada queda é uma oportunidade de nos levantarmos mais fortalecidos. Ao abraçar a dor, permitimos que ela nos transforme e nos conduza a versões mais plenas e enriquecidas de nós mesmos.


— Alessander Raker Stehling

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“O equilíbrio não significa evitar conflitos. Implica a força para tolerar emoções dolorosas e poder lidar com elas.” - Frases Melanie Klein

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