Schopenhauer vs. Esperança: Por que Algumas Pessoas Desistem das Relações Interpessoais?

“Quantas vezes você já tentou acreditar nas pessoas?”

Você, com certeza, conhece alguém que desistiu. De tentar. De confiar. De se abrir. Alguém que, em algum momento, olhou ao redor e pensou: não vale mais a pena.

Talvez tenha sido alguém que acreditava nas pessoas. Que se doava. Que insistia na ideia de que, no meio da multidão, haveria alguém diferente. Mais humano. Mais verdadeiro. Mas o tempo passou, e a esperança, antes viva, foi se desfazendo como areia entre os dedos. Promessas vazias, relações rasas, expectativas quebradas uma a uma.

E então, um dia, sem grandes declarações ou despedidas, essa pessoa simplesmente parou. Aceitou a solidão não como uma escolha, mas como um refúgio. Melhor sozinho do que machucado. Melhor o silêncio do que não ser escutado.

O problema não é a solidão em si. O problema é o caminho que levou até ela. Porque ninguém nasce querendo desistir dos outros. Mas há um limite para quantas vezes alguém pode se decepcionar antes de decidir que já chega.

E você? Já pensou em desistir também?

E se já pensou… o que ainda te impede?

— Alessander Raker Stehling

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Pensava: basta conhecer cem pessoas e encontrarei um ser humano digno... em vão. Então, basta conhecer mil... em vão. Por fim, pensei que tinha, sim, de aparecer alguém, ainda que fosse entre muitos milhares. Desisti. Frase Schopenhauer

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