Dizem que café e amor são duas coisas que não se servem frias. Realmente, o café e o amor precisam ser quentes, intensos, mas vou além: isso vale não só para café e amor, mas para tudo na vida. Para viver plenamente, é preciso estar aberto para sentir intensamente, especialmente as experiências trágicas — aquelas que normalmente queremos esquecer ou fugir.
Você tá careca de saber que a vida não é feita apenas de momentos felizes e alegres. As tragédias, as dores, os momentos de angústia vêm junto no pacote. E é exatamente ao experimentar esses momentos com intensidade que conseguimos entender a profundidade da vida. A teoria é útil, mas é a prática, o empirismo, que realmente nos transforma.
Lembra daquela vez que você se apaixonou perdidamente e acabou com o coração partido? Aquela dor excruciante, que parecia que o peito ia explodir? Pois é, foi uma tragédia pessoal, mas também foi uma lição. A tristeza profunda, a angústia, tudo isso nos ensina, nos molda.
Mas, e aí? Ficamos só na dor? Claro que não. A beleza da vida está em sentir todas as emoções com a mesma intensidade. Alegria, amor, tristeza, dor. Tudo isso, como já dito, fazem parte do pacote. É como aquele café bem quente, que aquece a alma numa manhã fria. Sem o calor, sem a intensidade, ele perde a graça.
Abertura para sentir, para experimentar, é fundamental. Quando evitamos a dor, quando nos fechamos para as experiências trágicas, perdemos a chance de crescer, de aprender. É como se estivéssemos tomando aquele café ralo e frio, não dá. Precisamos nos permitir sentir tudo, desde o prazer de um abraço quente até a dor de uma perda irreparável.
Porque no fim, a vida é isso, um misto de sabores, do doce ao amargo, do quente ao frio. E é ao abraçar todas essas experiências, com a mente, com o sangue e com os nervos, que descobrimos a verdadeira riqueza de viver.
— Alessander Raker Stehling
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