Tem um ditado popular que diz: “nunca coloque todos os ovos na mesma cesta.” Ele é comumente usado por pessoas do mundo dos negócios, incentivando a diversificação das aplicações financeiras, mas podemos olhá-lo por outro viés.
Muitas pessoas buscam a felicidade e derivam prazer apenas de coisas externas: a posse de bens materiais, a posição social, a família, os amigos e a aprovação da sociedade. Essas são, sem dúvida, fontes significativas de alegria e satisfação. No entanto, como nos lembra Arthur Schopenhauer, ao confiar exclusivamente nessas fontes, tornamo-nos vulneráveis à sua impermanência e à inevitável transitoriedade da vida. Quando perdemos essas coisas ou somos desiludidos por elas, nossa felicidade desmorona, deixando-nos vazios e desamparados.
É aqui que a importância das coisas internas se destaca. Ao cultivarmos um mundo interior rico e significativo, encontramos uma fonte de felicidade que não depende de fatores externos. A introspecção, o autoconhecimento, a meditação e a valorização das pequenas alegrias da vida cotidiana podem nos proporcionar uma base sólida e duradoura para o bem-estar.
Desenvolver paixões e interesses pessoais, como a arte, a leitura, a música ou qualquer outra forma de expressão criativa, é um caminho para fortalecer nossa conexão interna. Essas atividades não apenas nos oferecem prazer imediato, mas também nos ajudam a compreender e a apreciar a profundidade de nossa própria mente e espírito.
Como vimos: no mundo dos negócios, o segredo é não concentrar, mas diversificar; e na vida em geral, também. Quanto mais fontes internas e externas de felicidade e prazer tivermos, menos abalados ficaremos caso percamos algumas delas. Sendo as fontes internas superiores às externas, pois estas nos acompanham durante toda a vida e estão sempre à nossa disposição.
— Alessander Raker Stehling
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