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Foto do escritorAlessander Raker Stehling

Carl Jung e a Terapia: Um Guia para Encarar a Sua Alma e Por que isso é tão Difícil?

Você já ouviu falar em terapia? Psicólogo, psicanalista? Acha importante cuidar da saúde mental? Se autoconhecer? E aí, você faz ou já fez isso? Já fez terapia?


Diante das perguntas acima, já ouvi respostas absurdas: “Não preciso, não tenho problema de cabeça.” “Eu já estou muito bem, quem precisa é fulano e ciclano.” “Eu não, não sou doido.” “Minha terapia é Jesus, eu tenho Deus comigo.” “Isso é bobagem, perda de tempo” “Prefiro ir no boteco falar com meus amigos.”


É interessante que essas mesmas pessoas diziam que a terapia é sempre boa, mas para os outros; lembrei daquela citação do filósofo Sartre: “O inferno são os outros.”


Mas por que será que tantas pessoas evitam encarar suas próprias questões emocionais e psicológicas? O renomado psicólogo suíço Carl G. Jung tinha uma ideia sobre isso. Ele disse uma vez: “As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma.”


Essa é uma afirmação forte, como um soco no estômago, não é mesmo? Mas o que Jung queria dizer com isso? Vamos dar uma olhada mais de perto.


A alma é o nosso centro emocional e psicológico. É onde residem nossas emoções mais profundas, nossos medos, desejos, traumas e sonhos. Enfrentar a própria alma significa encarar tudo isso de frente, sem fugir, sem esconder, sem se enganar.


E por que isso é tão difícil para algumas pessoas? Uai, enfrentar a própria alma muitas vezes significa encarar partes de nós mesmos que preferiríamos deixar de lado. Talvez admitir que erramos e que não somos tão perfeitos quanto achamos. Pode significar lidar com emoções dolorosas que preferiríamos ignorar, ou termos que desconstruir padrões de comportamentos prejudiciais que preferiríamos não reconhecer.


E então, em vez de enfrentar tudo isso, o que fazemos? Muitas vezes, recorremos a todo tipo de distração e evasão. Podemos nos ocupar excessivamente com o trabalho, mergulhar em relacionamentos problemáticos, afundar-nos em vícios ou nos envolver em comportamentos destrutivos. Podemos até mesmo negar a existência de qualquer problema, fingindo que está tudo bem quando, na verdade, não está.


Mas aqui está a questão: evitando enfrentar a nossa própria alma, nunca realmente resolvemos os nossos problemas. Eles continuam lá, no fundo, nos afetando de formas que muitas vezes nem percebemos. E, eventualmente, isso pode se manifestar de maneiras ainda mais prejudiciais, afetando não apenas a nós mesmos, mas também aqueles que amamos.


Então, o que podemos fazer? Bem, a primeira etapa é reconhecer que enfrentar a nossa própria alma pode ser assustador, mas é necessário. Não se trata de ser “doido” ou “fraco da cabeça”, como algumas pessoas podem pensar. Trata-se de ser corajoso o suficiente para olhar para dentro de nós mesmos e confrontar o que encontramos lá.


Enfim, cuidar da saúde mental é importante. Concorda? Então bora começar por si mesmo, sem fugas hein, topa? Então, contate aquele profissional da saúde mental que você conhece e confia e inicie sua terapia. Afinal, como disse Sócrates: “A vida não examinada não vale a pena ser vivida.”


Um forte abraço


— Alessander Raker Stehling

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“As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma.” Frase Carl Gustav Jung
“As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma.” Frase Carl Gustav Jung

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