Quando criança, qual era a brincadeira que você mais gostava? Pega-pega, esconde-esconde ou talvez aquela amarelinha desenhada no chão? Cada brincadeira tinha sua magia, não é mesmo? E, acredite, não era só diversão. Quando a gente corria para se esconder ou ficava ali contando até dez, estava aprendendo mais do que imaginava.
A pedagoga Maria Montessori dizia que “brincar é o trabalho da criança.” Mas por que brincar é tão importante assim para os pequenos? As brincadeiras são fundamentais porque é através delas que as crianças desenvolvem habilidades físicas, psicológicas e sociais. Enquanto correm, pulam e riem, estão aprendendo sobre si mesmas, a se comunicar, resolver problemas e entender o outro. Elas estão, sem perceber, criando a base para uma vida inteira.
Mas e quando a brincadeira não acontece? A falta dela pode deixar lacunas difíceis de preencher. Sem aquele pega-pega ou esconde-esconde, as crianças podem acabar sem desenvolver plenamente suas habilidades sociais, de comunicação e até cognitivas. E isso, lá na frente, pode gerar uma insegurança que vai além da infância, uma dificuldade maior em lidar com as incertezas e desafios que a vida coloca no caminho.
É na simplicidade do brincar que as crianças encontram segurança, confiança e a certeza de que podem enfrentar qualquer coisa. Cada risada, cada tropeço, cada novo amigo é uma lição valiosa que levam para toda a vida.
Então, valorizemos essa fase tão única. Porque é no brincar que as crianças descobrem o mundo e, mais importante, descobrem a si mesmas. E isso, sem dúvida, é o maior presente que podemos dar a elas.
— Alessander Raker Stehling
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